Toda a eficiência e praticidade que as máquinas de jardinagem proporcionam, são acompanhadas de muitos perigos para aqueles que as manuseiam e a utilização de equipamentos de proteção individual (EPI) é essencial.
A utilização de diferentes tipos de EPI é essencial para garantir a segurança e saúde ocupacional dos trabalhadores, dado que existem diferentes categorias de exposição aos riscos, cada um exigindo um tipo específico de EPI.
Como especialista, a SDMAQ apresenta aqui os 10 melhores equipamentos de proteção individual para trabalhar com máquinas de jardinagem, informar um pouco mais sobre os diferentes tipos de EPI disponíveis e quais são os mais comummente utilizados pelos trabalhadores.
10 tipos de EPI mais utilizados e as suas funções para a segurança dos trabalhadores
- Capacete: O capacete é um dos EPI mais comuns, considerado uma parte fundamental do conjunto, utilizado em praticamente todas as áreas e sectores operários. A sua função é proteger a cabeça, proporcionando proteção contra impactos, para além de permitir a instalação de equipamentos adicionais, como protetores de ouvidos, lanternas, etc.
- Viseira: Protege contra possíveis objetos que poderiam atingir o rosto, provocando cortes profundos.
- Óculos de proteção: Os óculos são equipamentos de segurança dos olhos, proporcionando proteção contra salpicos, pó e impactos que podem danificar os olhos dos trabalhadores. Existem modelos mais simples de design atrativo e modelos mais avançados, para uso com óculos graduados, modelos com lentes escuras para ambientes muito brilhantes, mas todos, resistentes a golpes e arranhões.
- Máscaras respiratórias: As máscaras são equipamentos essenciais em ambientes com excesso de pó, fumo, névoa, entre outros químicos que podem ser inalados. Existem várias categorias de máscaras, as mais comuns nos ambientes de trabalho os modelos PFF2 e os modelos Semi faciais com a adição de filtros químicos de poeira.
- Protetores de ouvidos: Os protetores de ouvidos destinam-se a proteger contra o ruído excessivo no ambiente de trabalho, seja de impacto ou contínuo, os mais recomendados são do tipo concha, fixados ao capacete, facilitando a sua utilização, para além de manter as mãos do trabalhador livres para realizar atividades.
- Roupa de segurança certificada: Com elevada proporção de cores de advertência para uma melhor visibilidade e material de respiração ativa para maior conforto. Importante que ofereça grande liberdade de movimento, proteção dos rins, proteção contra espinhos tanto na parte frontal como traseira e ainda fibras especiais para evitar cortes que podem ser provocados por motosserras.
- Luvas: Feitas de couro na parte das palmas das mãos, evita rasgos e absorção de suor, que possua proteção também nas pontas dos dedos, que proporciona maior firmeza e sustentabilidade nos movimentos;
- Perneiras: usadas sob calças, cobre desde o joelho até ao peito do pé, produzidas em couro com camadas reforçadas, oferecendo proteção contra objetos afiados ou voadores, entre outros;
- Calçado de segurança: Material exterior de couro repelente à água e ponta metálica para proteger de objetos afiados ou com grande impacto que possam cair sobre os pés. Para além de uma forro têxtil transpirável, de secagem rápida, importante ter sola intermédia de aço com proteção contra perfuração.
- Formação de utilização e Manuseamento do Equipamento: Embora simples e aparentemente fáceis de usar, as máquinas de jardinagem, agricultura, florestas ou indústria vêm acompanhadas de muitos perigos para quem a manuseia, como tal todas as pessoas que pretendam trabalhar com uma motosserra ou similar devem submeter-se a formação para aprender a melhor maneira de lidar com ela.
Como fazer a manutenção dos Equipamentos de Proteção Individual
O EPI deve ser sempre higienizado após a sua utilização, assegurando ser adequado para utilização nas atividades ou dias seguintes. Se possível, efetuar a manutenção do equipamento, substituindo as peças danificadas por novas, isto manterá o EPI em bom estado durante um período mais prolongado.
Um exemplo muito comum é a substituição de elásticos e lentes em óculos de segurança, sempre que estes apresentem sinais de relaxamento da elasticidade ou riscos que afetem a qualidade visual do trabalhador.
Outro exemplo muito comum é a troca de peças de adaptação do protetor auditivo no capacete, que, por vezes mesmo com um ligeiro impacto, podem partir-se ou desgastar-se naturalmente.